quinta-feira, 29 de novembro de 2012

FUSÕES DE EMPRESAS AUTOMOBILÍSTICAS: Caso das montadoras Volkswagen e Porche

                                  Autores: Alan Batista, Larissa Martins, Luiz Guilherme Rodrigues, Marina Mitie, Paula Silva e Wesley Santos
Grupo 1 - ADM B
1. INTRODUÇÃO
1.1. O conceito de fusão
A fusão nada mais é do que uma estratégia, onde destacamos nesse grupo a fusão, a cisão e a incorporação de empresas. A incorporação ocorre, na maioria dos casos, pela decisão de grandes grupos. Além da competitividade no mercado interno, há também a fusão que visa o lançamento de um produto no mercado externo, como ocorreu na fusão entre Antártica e Brahma, que lançaram a Ambev para reforçar o posicionamento de suas bebidas no Brasil e no exterior.
Em uma fusão o controle administrativo da nova empresa fica sob responsabilidade daquela que representará maior participação financeira e produtiva. A fusão propicia redução de custos operacionais, otimização na produção, mas põe o mercado sob o risco de ações monopolistas, apesar de mantida a individualização das marcas dos produtos já presentes no mercado.
 
 
2. O INÍCIO DAS NEGOCIAÇÕES ENTRE AS MONTADORAS
No dia 06 de Maio de 2009, a Porsche anunciou a fusão com a Volkswagen, onde os primeiros passos se deram após a demissão do presidente da Porsche, sendo o Qatar um dos principais acionistas da nova sociedade.
A decisão foi tomada em uma reunião extraordinária celebrada em Estugarda, depois do anúncio da saída do president da Porsche Wendelin Wiedeking, que se opunha a estes planos de fusão.
A Volkswagen já anunciava na época que tinha intensões de comprar progressivamente as atividades automóveis da Porsche, porém, naquele momento suas intensões eram a de apenas proceder à fusão dos dois grupos.
Martin Winterkorn, presidente executivo da Volkswagen, anunciou que o negócio teve finalmente luz verde e que a "equipe de gestão da Volkswagen iria iniciar as conversações com os novos responsáveis da Porsche para elaborar um plano final".
Winterkorn disse também que a união entre a Volkswagen e a Porsche tem "lógica empresarial" e "oferece muitas perspectivas, uma vez que serão duas empresas fortes ainda mais fortes".
Sob uma nova direção única, a nova estrutura deverá reunir dez marcas, o que permitirá a todas elas, com a Porsche compreendida, manter existência própria. Um "grupo de trabalho comum" será encarregado do projeto de estrutura financeira.
Com a fusão, o grupo passa a ter dez marcas de veículos: Audi, Bentley, Bugatti, Lamborghini, Scania, Seat, Skoda, MAN (caminhões), além de Porsche e Volkswagen.
2.1. Volkswagen pode comprar restante da Porsche antes de 2014, o que gerou um crescimento em suas ações
A Volkswagen está disposta a comprar a fatia da Porsche que ainda não possui, mas apenas pode fazer isso sem acarretar em impostos, que podem somar até 1,5 bilhão de euros, se esperar até agosto de 2014. Não é do interesse de qualquer uma das partes esperar tudo isso, nem das companhias nem das autoridades fiscais.
A holding por trás da Porsche está pressionando por uma rápida integração da fabricante alemã de carros esportivos com a Volkswagen para cortar custos e eliminar dívida. A Volkswagen, adquiriu 49,9% da Porsche em dezembro de 2009.
Com tudo isso recentemente as ações da Volkswagen tiveram forte alta depois de um acordo da montadora alemã para comprar a metade remanescente da marca de carros esportivos Porsche, concluindo um prolongado processo de fusão.
As ações da Volkswagen tinham ganho de 5,2%, enquanto as da Porsche subiam 1,4%. As companhias anunciaram em julho de 2012 que a Volkswagen pagará 4,46 bilhões de euros (5,9 bilhões de dólares) em dinheiro e uma ação ordinária para a companhia holding da Porsche por 50,1 por cento dos negócios de carros da marca que ainda não possui.
Com seu volume de vendas subindo perto de 20%, o principal desafio da Porsche é assegurar suficiente capacidade de produção, e a integração com a Volkswagen pode ajudar nesse sentido.
A Volks planeja começar a produzir alguns modelos Porsche em suas fábricas já neste ano. A maior montadora da Europa, a Volkswagen espera acelerar a integração com a Porsche em busca de economias de custos anuais de 700 milhões de euros.
3. CONCLUSÃO
Nos tempos atuais, numa economia globalizada há uma tendência de concentração de capitais e segmentos de produtos nas mãos de grupos empresariais.
Esta tendência ocorre devido à concorrência de mercado e à necessidade de reduzir custos operacionais na empresa, como forma de manter o produto competitivo no mercado consumidor. Para manter a competitividade de seus produtos e serviços, e ampliar a distribuição dos mesmos, muitas empresas lançam mão às estratégias econômicas.
Muitas empresas acabam optando pela fusão, o que foi o caso do caso ciatado acima, onde até o momento foi de grande proveito para ambas as partes.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Economia. Disponível em: <http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1315988>. Acesso em: 09 nov. 2012.

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