Autores:
Alan Batista, Larissa Martins, Luiz Guilherme Rodrigues, Marina
Mitie, Paula Silva e Wesley Santos
Grupo
1 - ADM B
1.
INTRODUÇÃO
1.1. O conceito de
fusão
A
fusão nada mais é do que uma estratégia,
onde destacamos nesse grupo a fusão, a cisão e a incorporação de
empresas. A incorporação ocorre, na maioria dos casos, pela decisão
de grandes grupos. Além da competitividade no mercado interno, há
também a fusão que visa o lançamento de um produto no mercado
externo, como ocorreu na fusão entre Antártica e Brahma, que
lançaram a Ambev para reforçar o posicionamento de suas bebidas no
Brasil e no exterior.
Em uma
fusão
o controle administrativo da nova empresa fica sob responsabilidade
daquela que representará maior participação financeira e
produtiva. A fusão propicia redução de custos operacionais,
otimização na produção, mas põe o mercado sob o risco de ações
monopolistas, apesar de mantida a individualização das marcas dos
produtos já presentes no mercado.
2.
O
INÍCIO DAS NEGOCIAÇÕES ENTRE AS MONTADORAS
No dia
06 de Maio de 2009, a Porsche anunciou
a fusão com a Volkswagen, onde os primeiros passos se deram após a
demissão do presidente da Porsche,
sendo o Qatar um dos principais acionistas da nova sociedade.
A
decisão foi tomada em uma reunião extraordinária celebrada em
Estugarda, depois do anúncio da saída do president da Porsche
Wendelin Wiedeking, que se opunha a estes planos de fusão.
A
Volkswagen já anunciava na época que tinha intensões de comprar
progressivamente as atividades automóveis da Porsche, porém,
naquele momento suas intensões eram a de apenas proceder à fusão
dos dois grupos.
Martin
Winterkorn, presidente executivo da Volkswagen, anunciou que o
negócio teve finalmente luz verde e que a "equipe de gestão da
Volkswagen iria iniciar as conversações com os novos responsáveis
da Porsche para elaborar um plano final".
Winterkorn
disse também que a união entre a Volkswagen
e a Porsche tem "lógica empresarial" e "oferece
muitas perspectivas, uma vez que serão duas empresas fortes ainda
mais fortes".
Sob
uma nova direção única, a nova estrutura deverá reunir dez
marcas, o que permitirá a todas elas, com a Porsche compreendida,
manter existência própria. Um "grupo de trabalho comum"
será encarregado do projeto de estrutura financeira.
Com a fusão, o grupo
passa a ter dez marcas de veículos: Audi, Bentley, Bugatti,
Lamborghini, Scania, Seat, Skoda, MAN (caminhões), além de Porsche
e Volkswagen.
2.1.
Volkswagen pode comprar restante da Porsche antes de 2014, o que
gerou um crescimento em suas ações
A
Volkswagen está disposta a comprar a fatia da Porsche que ainda não
possui, mas apenas pode fazer isso sem acarretar em impostos, que
podem somar até 1,5 bilhão de euros, se esperar até agosto de
2014. Não é do interesse de qualquer uma das partes esperar tudo
isso, nem das companhias nem das autoridades fiscais.
A
holding por trás da Porsche
está pressionando por uma rápida integração da fabricante alemã
de carros esportivos com a Volkswagen para cortar custos e eliminar
dívida. A Volkswagen, adquiriu 49,9% da Porsche em dezembro de 2009.
Com
tudo isso recentemente as ações
da Volkswagen tiveram forte alta depois de um acordo da montadora
alemã para comprar a metade remanescente da marca de carros
esportivos Porsche,
concluindo um prolongado processo de fusão.
As
ações da Volkswagen tinham ganho de 5,2%, enquanto as da Porsche
subiam 1,4%. As companhias anunciaram em julho de 2012 que a
Volkswagen pagará 4,46 bilhões de euros (5,9 bilhões de dólares)
em dinheiro e uma ação ordinária para a companhia holding da
Porsche por 50,1 por cento dos negócios de carros da marca que ainda
não possui.
Com
seu volume
de vendas subindo perto de 20%, o principal desafio da Porsche é
assegurar suficiente capacidade de produção, e a integração com a
Volkswagen pode ajudar nesse sentido.
A
Volks planeja começar a produzir alguns modelos Porsche em suas
fábricas já neste ano. A maior montadora da Europa, a Volkswagen
espera acelerar a integração com a Porsche em busca de economias de
custos anuais de 700 milhões de euros.
3. CONCLUSÃO
Nos tempos atuais, numa
economia globalizada há uma tendência de concentração de capitais
e segmentos de produtos nas mãos de grupos empresariais.
Esta tendência ocorre
devido à concorrência de mercado e à necessidade de reduzir custos
operacionais na empresa, como forma de manter o produto competitivo
no mercado consumidor. Para manter a competitividade de seus produtos
e serviços, e ampliar a distribuição dos mesmos, muitas empresas
lançam mão às estratégias econômicas.
Muitas empresas acabam
optando pela fusão, o que foi o caso do caso ciatado acima, onde até
o momento foi de grande proveito para ambas as partes.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Case
Volkswagen.
Disponível
em:
<http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1111392-9658,00-VOLKSWAGEN+DIZ+RECEBER+COM+SATISFACAO+A+FUSAO+COM+A+PORSCHE.html>.
Acesso
em: 09 nov. 2012.
Case
Volkswagen.
Disponível
em:
<http://g1.globo.com/carros/noticia/2012/06/volkswagen-pode-comprar-restante-da-porsche-antes-de-2014.html>.
Acesso
em: 09 nov. 2012.
Case
Porsche.
Disponível
em:
<http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1111077-9658,00-PORSCHE+ANUNCIA+FUSAO+COM+A+VOLKSWAGEN.html>.
Acesso
em: 09 nov. 2012.
Case
Volkswagen. Disponível
em:
<http://g1.globo.com/carros/noticia/2012/06/volkswagen-pode-comprar-restante-da-porsche-antes-de-2014.html>.
Acesso em: 09 nov. 2012.
Economia.
Disponível
em:
<http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1315988>.
Acesso em: 09 nov. 2012.
Exame.
Disponível
em:
<http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/acoes-da-volks-e-da-porsche-avancam-por-planos-de-acelerar-fusao>.
Acesso em: 09 nov. 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário