"Era uma vez um czar naturalista que caçava homens. Quando lhe disseram que também se caçam borboletas e andorinhas, ficou muito espantado e achou uma barbaridade." "Anedota Búlgara" de Carlos Drummond de Andrade.
Texto de Sebastião de Almeida Júnior
(Fonte: http://revistagestaoenegocios.uol.com.br/gestao-motivacao/39/artigo252552-1.asp)
Cada humano vê o mundo a partir de uma base cultural, além de ver a si próprio a partir dessa mesma base, é claro. Muita gente sabe disso ou, pelo menos, diz saber.
Essa base cultural se constitui antes. A cultura já está presente na língua, nos hábitos e valores de uma sociedade quando um novo indivíduo nasce e passa a imitar as práticas alheias. Por meio da imitação, assimila. Depois, pode até refletir a respeito da forma como essas coisas acontecem, mas para isso precisa se esforçar para superar a visão de superfície, caso contrário, não conseguirá sequer avaliar seus atos.
Geralmente, o humano interpreta sua cultura como sendo algo inato ou natural. Isso é uma ilusão: toda cultura é artificialmente constituída. É convencionada. Mas, da mesma forma que o animal não consegue enxergar seus próprios olhos, um individuo não consegue perceber o grau de determinação de seus atos pela convivência/conveniência social com aqueles considerados seus semelhantes, aqueles que se identificam com a mesma cultura.
As evidências aparecem quando UM compara seus hábitos, valores e expressões com a de OUTRO, considerado não tão semelhante. Aqueles acostumados, por exemplo, a comer alimentos muito condimentados acreditam que a comida temperada moderadamente não tem sabor. Aqueles que desde a infância comem direto com as mãos, consideram talheres uma extravagância ou uma perda de tempo.
Quando as diferenças ficam evidentes, cada um acredita que a sua versão é superior às demais. Assim foi entre gregos e troianos; entre europeus e índios. Assim continua sendo entre israelenses e palestinos ou entre corintianos e palmeirenses.
Nenhuma cultura, no entanto, pode ser classificada em relação à outra. Se em uma determinada sociedade, um rapaz e uma moça somente se encontram com a aprovação dos pais de ambos; e em outra os encontros se dão de acordo com a veneta de cada um, não há nenhum critério objetivo e isento que possa ser utilizado para classificar uma prática como superior à outra, uma vez que todas são fruto de convenções construídas ao longo da história, por pessoas comuns. Talvez em função não só disso, mas principalmente dos horrores cometidos durante as duas Grandes Guerras (1914 a 1918 e 1939 a 1945), na atualidade desenvolve-se certo culto à tolerância.
As culturas, no entanto, não se desenvolvem somente na dimensão dos “povos”. Determinadas cadeias de suprimento também podem gerar versões baseadas na utilização de termos técnicos específicos, rituais de inclusão e exclusão, além de critérios para tomada de decisão. Bem como algumas empresas podem constituir algo de cultural em função de seu porte e/ou representatividade nos âmbitos econômico e social.
E quando essas diferenças culturais entre empresas ficam evidentes?
De acordo com o que tenho acompanhado durante os últimos trinta anos, as diferenças se evidenciam quando representantes de diferentes culturas empresariais se aproximam para negociar, quando a competição entre empresas fica acirrada, ou quando duas empresas se fundem.
Para que o ritual de negociação seja celebrado por representantes de diferentes empresas, toda uma preparação é desenvolvida, visando não só a identificar os traços característicos da cultura da outra parte, como a alternativas para tornar os acordos e as trocas viáveis. Foi isso que aconteceu com frequência significativa quando a China passou a ser considerada o “paraíso das oportunidades”. Os pioneiros cometeram muitas gafes e realizaram perdas. Mas essas serviram para orientar os passos dos demais na busca de apoio de chineses para entender como agiam aqueles empresários e burocratas empenhados em viabilizar a economia de um país com população e área continentais, e com um histórico de décadas de propaganda comunista.
Com isso, cursos de boas maneiras orientais e introdução à culinária chinesa foram frequentados por empresários e executivos brasileiros. Houve até quem se propusesse a conhecer algumas expressões básicas em mandarim, mas esses foram raros. Todos buscando errar o menos possível na hora de afinar a sintonia entre empresas.
Quando se trava a competição, todos já sabem: o importante é demonstrar que tudo o que uma equipe entrega é muito melhor do que o prometido pelo concorrente! Assim, orientados para o conflito, cada competidor considera sua cultura superior a todas as outras. Isso pode ser excitante ou até divertido, mas não colabora com a integração entre as partes. O máximo que se pode alcançar por meio dessa via é a indiferença ou a hipocrisia.
Quando se trata de fusões de empresas, é recomendável considerar dois aspectos: as diretrizes da fusão e representatividade de cada organização envolvida diante do mercado. Esses casos podem ajudar a entender mais facilmente essa dinâmica.
Um extremo
Há alguns anos, uma fábrica de biscoitos da Região Metropolitana de Campinas conquistou destaque para uma linha de produtos populares. Chamou atenção e recebeu um convite para se fundir a uma organização internacional do ramo de alimentos. Depois de pouco tempo, os planos de expansão se tornaram ousados demais para o fundador e ex-proprietário e esse cedeu sua parte. A partir daí, as diretrizes ficaram claras para todos os empregados dessa unidade de negócio: era mandatório se adaptar à cultura da organização internacional, caracterizada a partir de um conjunto de diretrizes, normas e procedimentos.
Alguém poderia argumentar: oportunidades de ganho podem ter sido perdidas! Mas seu argumento não chegaria aos ouvidos dos decisores, certos de que o domínio da tecnologia de ponta estava garantido e de que os profissionais da unidade incorporada poderiam ser facilmente substituídos. (Processo equivalente está ocorrendo na atualidade, nessa Região, no setor de armações para óculos)
Outro extremo
Durante décadas, alguns conglomerados internacionais vêm se constituindo em negócios de bilhões de dólares. Sua estratégia prevê, entre outros recursos, a fusão. Dessa forma, quando os executivos de uma empresa internacional da “cadeia do frio” (com ramificações no Brasil) foram procurados para debater uma incorporação, sabiam que o termo “sinergia” não era usado por acaso. A ideia era mesmo unir esforços para ganhar em escala mundial, visando a enfrentar concorrentes. Não só a concorrência atual como as chances de concorrência futura foram consideradas, do ponto de vista de “formação de hábitos de consumo” e de “estabelecimento de padrões internacionais”, aspectos que servem de base para os custos, produtividade, qualidade e lucratividade industriais.
Nesse caso, as forças se fundem e as diferenças culturais são consideradas e até cultivadas quando se entende que essas não têm valor em si, mas têm valor para o negócio, uma vez que propiciam o aperfeiçoamento e adequação dos processos de produção, avaliação e comercialização às situações de cada mercado onde atuam. Nenhuma parte quer dominar a outra em função da complexidade, da diversidade de competências, do volume de capital demandado e dos riscos envolvidos. Mesmo assim, a cultura organizacional se atualiza em decorrência das pressões exercidas pelas diferentes partes, com maior ou menor influência de uns ou de outros, propiciando que determinadas oportunidades sejam perseguidas e outras, desprezadas.
Em qualquer caso, é bom lembrar: cultura não se compra, se vende ou se impõe. Cultura se cultiva e se cultua. E mais: são as pessoas, no seu dia a dia, que constituem uma cultura capaz de contagiar os hábitos de consumo dos demais. Assim sendo, é aconselhável não desprezar os aspectos culturais quando o objetivo é unir forças para melhorar a competitividade empresarial.
Sebastião de Almeida Jr. é consultor na área de desenvolvimento gerencial e organizacional desde 1987, professor convidado do Instituto de Economia da UNICAMP, autor de cinco livros sobre “Negociação” pela Qualitymark Editora. e-mail: consultor@almeidaecappeloza.com.br, telefone (19) 3241.3535.
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Agora é com vocês!
Cada grupo deve ler esta reportagem e registrar seu comentário sobre o artigo, seguindo as orientações a seguir:
- Na opnião do grupo, quais são os principais aspectos que dificultam a cultura organizacional neste processo de transição (fusão)?
- Durante a fase de negociação quais os principais aspectos que devem ser considerados em relação a cultura organizacional?
- Pesquise e cite exemplos de empresas (pelo menos 2) que tiveram ou não dificuldades com a cultura durante seu processo de fusão.
- Com base no texto e na pesquisa realizada, qual a opnião do grupo sobre o assunto deste artigo?
Prof. Ana Káthia Guerra
Grupo 8 (8ºSemestre B Adm):
ResponderExcluir1)Alguns deles são: culturas distintas, valores, posturas, costumes, características, políticas internas, personalidade de cada colaborador envolvido, segmento.
2) Durante a fase de negociação ambas as partes interessadas deverão realizar um planejamento tal qual constará valores, regras, limites, ética, moral...
3)Fusão entre Banco Real e Santander - Um certo dia, a empresa com mais de 150 anos comprou a outra e resolveu transformar as duas em uma só. Esse processo foi gradual, tanto para quem trabalhava nas empresas como para quem era cliente delas. E ela agiu assim porque sabia que unir o que havia de melhor em ambas mexeria com o dia-a-dia das duas, ninguém sairia ileso desta junção. Oracle e Sun – Não obtiveram sucesso devido a visões distintas.
4) Entender o processo de formação da cultura e aprofundar a compreensão e a prática das organizações é fator de sucesso nos processos de mudanças e de Desenvolvimento Organizacional.
Com isso as organizações, podem se consolidar e fortalecer no mercado, criar vantagem competitiva, unir know-how e expertise, se destacar no mercado atual, atrair e fidelizar clientes.
Grupo 3 (8ºSemestre B Adm):
ResponderExcluir1) O aspecto que mais dificulta a cultura organizacional é que não se muda a cultura impondo, comprando ou vendendo, mas com vivência. Quando há uma fusão nenhuma das partes, pode achar que é superior a outra, em relação a sua cultura.
2) Se a empresa que irá se fundir tem a mesma semelhança em relação a sua cultura. E se os objetivos são comuns.
3) Perdigão e Sadia e Antarctica e Brahma, que tiveram atrito em relação a suas culturas. Devido as mudanças na forma de gerenciamento da organização.
4) Que para se ter uma fusão é necessário que se tenha um compartilhamento comum, onde os dois buscam ganhos para ambas as partes. Muitas vezes as fusões não são bem sucedidas devidas divergências entre objetivos de ambos.
grupo 6 (8ºsemestre adm A)
ResponderExcluir1) Na opinião do grupo os principais aspectos são os impactos que a cultura de uma empresa de um país pode causar dentro de uma empresa de outro país com polos distintos após uma fusão.
2)Ambas das partes tem que ter o mesmo objetivo uma da outra, como valores, ética, moral e etc.
3)Itaú e Unibanco e Sadia e Perdigão.
4)Na nossa opinião a fusão entre empresas pode ser muito boa para ambas das partes, pois não tem oportunidade de uma empresa dominar o mercado, ou pode ser ruim pois uma cultura pode não aderir com a outra prejudicando o futuro de ambas.
Grupo 7- (8°Semestre A Adm)
ResponderExcluir1- Os principais aspectos que dificultam a cultura no processo de fusão, é o fato de cada empresa possuírem cultura distintas, valores, costumes e características diferentes.
2- Durante a fase de negociação, deve-se realizar um planejamento, no qual irá constar os valores, éticas, regras.
3- Sadia e Perdigão. Em um ano a junção foi desfeita, devido a diversidade de cultura entre ambas.
4- As divergências internas nas empresas atrapalha no processo de fusões, para uma fusão ser bem sucedida é necessário que tenha um compartilhamento comum,buscando ganhos para ambas as partes.
Grupo 08 (8ºA Administração)
ResponderExcluir1) Cada cultura se acha melhor que a outra, por isto as empresas tem dificuldade em fundir as culturas.
2) Buscar conhecer a cultura antes da negociação a fim de evitar possíveis transtornos e conseguir manter e se adaptar as diferenças culturais.
3) Itau e Unibanco não tiveram dificuldades na fusão pois suas culturas eram semelhantes e isto os favoreceu.
Americanas e Submarino formaram a B2W que foi uma fusão de sucesso criando a maior rede varejista on-line.
Telefônica e Vivo Na fusão focaram na simplicidade visando englobar os colaboradores e então construíram uma nova cultura.
4) É um assunto importante devido ao fato de existir um grande aumento de transações internacionais e fusões em busca de ganho de mercados e este artigo mostra que não é algo Simples um contato com uma cultura diferente, que devemos buscar entender e respeitar culturas diferentes para que exista sucesso em uma negociação deste porte.
Grupo 3 (8ºSemestre A Adm)
ResponderExcluir1)O que dificultam a cultura organizacional nestes processos são:que algumas empresas podem constituir algo de cultural de seu porte ou representatividade nos âmbitos econômicos e sociais, ficando evidentes que cada um acredita que a sua visão é superior as demais quando se trata de fusão, o ideal é considerar dois aspectos; as diretrizes da fusão e a representatividade de cada organização envolvida diante do mercado.
2)Devem ser considerados interesses de ambas as partes(empresas) realizando um planejamento organizacional que beneficie ambos para sim alcançar seus objetivos em comum.
3)Sadia e Perdigão são duas empresas que tiveram dificuldades e tiveram que abrir uma terceira empresa Brasil Foods "por motivos de monopólio".Outra empresa é a Ambev Skol e Brahma antigas fortes concorrentes .
4) O que vai falar mais alto são os lucros para ambas as empresas depois de uma longa negociação se for constatado que haverá lucros para as duas empresas cada uma terá que buscar a melhor forma de se adaptar a cultura da outra.
Grupo 2 (8° Semestre A Adm):
ResponderExcluir1)A dificuldade de integração entre as empresas e de readaptação, de não existir imposição de valores ou o sentimento de superioridade por somente uma das marcas permanecer no mercado, as características predominantes geralmente são conflitantes;
2)O objetivo, princípios, valores de cada empresa,principais normas e regulamentos, a missão e visão de cada uma, definição do perfil de cada empresa, para que ambas não estejam em caminhos opostos;
3)Submarino e Americanas.com - pelas duas empresas permanecerem em suas marcas, não teve o sentimento de que prevaleceu sobre a outra, embora as duas terem que se adaptar uma a outra, em uma única gestão; Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia-dois grandes lideres de mercado e com culturas fortes, uma das maiores dificuldades dessa fusão foi o processo de negociação e mesmo após ele, pois ambos queriam aumentar sua partes no negócio e se sentiam prejudicados, além da dificuldade de argumentação da Direção das Casas Bahia / família Klein com Abílio Diniz e a direção do grupo Pão de Açúcar;
4)Diferencial para o mercado em que vivemos atualmente, pois alianças e parcerias demonstram ser um futuro muito próximo e certo. Não há mais tantos mercados a serem descobertos, mas sim redefinidos. Ter conhecimento sobre o assunto ajuda na hora de gerenciar uma fusão ou passar por ela de forma mais tranquila, já que não sabemos o dia de amanhã.
Grupo 1 (8° Semestre A Adm):
ResponderExcluir1. O que dificulta a cultura organizacional em um processo de transição é que cultura não se compra, se vende ou se impõe. Cultura se cultiva e se cultua. E são as pessoas, no seu dia a dia, que constituem uma cultura capaz de contagiar os hábitos de consumo dos demais.Porém pessoas tem medo de mudança, mas não se pode desprezar os aspectos culturais quando o objetivo é unir forças para melhorar a competitividade.
2. Os principais aspectos que devem ser considerados, na fase de negociação, são que as culturas não se desenvolvem somente na dimensão dos “povos”. Determinadas cadeias de suprimento também podem gerar versões baseadas na utilização de termos técnicos específicos, rituais de inclusão e exclusão, além de critérios para tomada de decisão. Bem como algumas empresas podem constituir algo de cultural em função de seu porte e/ou representatividade nos âmbitos econômico e social.
3. Unibanco e Itaú: Não teve problemas, pois predominou a cultura do Itaú.
Sadia e Perdigão: Foi um desafio para as duas empresas conciliarem interesses e criar um planejamento que atendesse os objetivos de ambas as partes. O saldo devedor da Sadia era muito alto, e este foi o maior motivo da fusão. Mas para sobreviver no mercado as organizações tiveram estratégias rápidas e eficazes para não entrar em crise.As duas organizações juntas são responsáveis por cerca de 25% do mercado exportador global de aves.
4.Conhecer a cultura e entende-la é imprenscidível para cada ser hiumado. Respeitar as diferenças e não classificar a cultura alheia.
Na vida pessoal e profissional, viver em harmonia com o próximo gera crescimento e sucesso para ambos.
Fusões bem elaboradas e executadas, normalmente fazem a empresa agregar maior valor e se destacarem perante as concorrentes, mas ressaltando que algumas vezes na hora da fusão as culturas das empresas se distorcem.
Para conquistar a competitividade no mercado profissional, o que vale é agregar todas as culturas para assim satisfazer ambas e obter constante sucesso.
Grupo 4 (8° Semestre A Adm):
ResponderExcluir1) Com certeza, todos os processos de mudanças não são fáceis, ainda mais quando o foco e cultural. Pequenas mudanças como uma um cesto de lixo que antes ficou ao seu lado esquerdo e que agora passou para o seu lado direito, é procurado espontaneamente ao lado esquerdo por algumas vezes, e isso quando multiplicado a cada pessoa envolvida em um ambiente organizacional gera um problema enorme de aceitação por parte dos colaboradores. Sabendo disso, concordamos perfeitamente com o último parágrafo do texto, ou seja, cultura não se muda de uma hora para a outra, como se fosse um cesto de lixo e sim, gradativamente ao acontecer dos fatos. Pois cultura quando imposta, faz com que hábitos se mudem mas não espontaneamente, ou seja, as pessoas pensam de uma maneira e são forçadas a agir de outra, o que pode gerar muitos conflitos e desmotivação.
2) Quando se trata de fusões de empresas, é recomendável considerar dois aspectos principais, as diretrizes da fusão e representatividade de cada organização envolvida diante do mercado. Esses casos podem ajudar muito a entender mais facilmente essa dinâmica.
3) Exemplo de duas grandes fusões que não trouxeram muitos impactos negativos as fusões, ou seja, fusões bem sucedidas.
Exemplo 1: Fusão entre a Volkswagen e a Ford:
Em teoria, a fusão parecia uma saída ideal para as duas montadoras num mundo cada vez mais globalizado.
A decisão de dissolver a Autolatina e separar as duas empresas foi tomada no final de 1994 e efetivou-se em 1996, ocasião em que os sistemas de informação passaram a ser específicos a cada uma delas. A separação foi mais amigável do que pode parecer à primeira vista: foi uma questão ligada a filosofias e estratégias de negócio, com poucos traços de sentimentos e rancor. Um sinal claro disto foi que os empregados puderam optar pelo seu destino, ou seja, se iriam para a Ford ou para a Volkswagen, independentemente de sua origem. Desta forma, vários ex-funcionários da Ford ficaram na Volkswagen e vice-versa.
Dentre os problemas a solucionar estavam os produtos que usavam componentes das duas empresas (exemplo: o Escort com motor Volkswagen) e aqueles em que uma das fábricas produzia para a outra exemplo: o Volkswagen Logus produzido pela Ford com motor Volkswagen). Para solucionar tal dilema, o acordo previa que, por um ano, produtos híbridos seriam mutuamente suportados. Após este período, cada empresa deveria estar capacitada a trabalhar com seus próprios recursos.
Exemplo 2: Fusão Daimler Chrysler com a Mercedes Benz
"A sua empresa, minhas senhoras e meus senhores, parte de uma posição vigorosa para aproveitar a chance de juntar as suas atividades com as de um dos principais fabricantes de automóveis. A DaimlerChrysler será globalmente o terceiro maior e o mais bem posicionado fabricante de automóveis do mundo."
Daimler na liderança
A fusão significaria uma poupança anual da ordem de 2,5 bilhões de marcos (equivalente a 1,27 bilhão de euros).
Segundo os especialistas, o resultado das negociações espelhou bem as relações teuto-americanas.
4) Acreditamos que a cultura majoritária deve prevalecer, porém, há de se considerar um período de adaptação da cultura da empresa incorporada, ou seja, os aspectos importantes da minoritária levados em consideração com o objetivo de manter a harmonia e o equilíbrio empresarial.
Grupo 4 (Adm 8B)
ResponderExcluir1. A falsa ideia de que existe uma cultura superior e a tentativa de se impor, de forma forçada, uma sobre outra.
2. Os valores de cada empresa, as diferenças regionais e estar suscetível à mudanças (perdendo a ideia de superioridade).
3. Submarino e Americanas.com, Vivo e Telefônica, Claro e Embratel.
4. A cultura é, realmente, muito difícil de ser imposta. Cada empresa, sociedade, país, tem a sua. Saber respeitar e entender a cultura
dos diferentes ambientes, pode ser vantagem competitiva. Afinal, não existe certo ou errado. Mas sim, perspetivas diferentes.
Grupo 5 – 8º semestre A – Administração
ResponderExcluir1. Os principais aspectos que dificultam a cultura organizacional neste processo de transição (fusão) é que as diferenças entre as duas culturas podem ser muito evidentes, ocasionando conflitos internos. Quando há fusão pode ocorrer perda da cultura de uma das empresas, sendo apenas uma escolhida, e os membros da antiga cultura podem ter resistência às mudanças.
2. O processo de negociação é constituído de comunicação constante, cujo objetivo é chegar a um acordo mútuo, onde, ambas as partes saiam satisfeitas com os resultados desse processo. Deve-se estar totalmente familiarizado com a cultura e adaptar-se ao processo de negociação ao ambiente do cliente, ter consciência que certas táticas que podemos considerar injustas podem ser aceitáveis para pessoas de outras culturas e ter consciência que certas táticas que nos são consideradas justas, podem ser inaceitáveis para pessoas de outras culturas.
3. A fusão entre a AOL e a Time-Warner não foi bem sucedida, pois não tinham uma equipe unida e ciente das metas e dos valores da nova empresa e assim é muito difícil atingir bons resultados. Já no período de integração, a nova empresa chegou a perder 93% de seu valor e as duas companhias se separaram.
Brasil Foods é o resultado da fusão da Sadia S.A. pela Perdigão S.A. por meio de troca de ações. A Perdigão S.A. adquiriu nos últimos anos um dos mais elevados faturamentos comprando diversas indústrias do setor de alimentos tais como a Batavo, Avipal e Cotochés e recentemente fechou acordo com a Sadia, uma das maiores empresas de processamento de alimentos do mundo. Juntas as duas empresas formam o segundo maior conglomerado alimentício do país.
4. O assunto do artigo mostra que a cultura não pode ser imposta, pois é formada através da convivência, e com isso leva-se algum tempo para se disseminar, devendo aceitar e respeitar a cultura do outro para obter sucesso na negociação, na convivência após uma fusão, e até na vida pessoal.
Grupo 1 (8° Semestre B Adm):
ResponderExcluir1) Talvez a mudança, hoje as pessoas não vêem mudanças como um bom aspecto, eles saem do dia a dia (rotina) causando contrariações. Também as divergências internas de ambas as empresas.
2) Durante a fase de negociação quais os principais aspectos que devem ser considerados em relação a cultura organizacional?
Devemos considerar três cenários: o primeiro diz respeito aos negociadores diretamente envolvidos na elaboração do acordo, bem como ao ambiente físico em que se realiza a negociação. O segundo, às pessoas importantes que de uma forma ou de outra exercem influencias sobre os negociadores, bem como a tudo que se relacione com o apoio logístico. O terceiro diz respeito às variáveis macroeconômicas, sociais e culturais.
3) Pesquise e cite exemplos de empresas (pelo menos 2) que tiveram ou não dificuldades com a cultura durante seu processo de fusão.
Sadia, Perdigão e Ambev.
4) Com base no texto e na pesquisa realizada, qual a opinião do grupo sobre o assunto deste artigo?
As divergências internas nas empresas atrapalha no processo das fusões causando contrariações no decorrer do processo.
Grupo 5 (8° Semestre B Adm):
ResponderExcluir1) As diferenças entre os povos de diferentes raças, culturas, hábitos e comportamento de cada um dentro da organização dificultando assim a comunicação e aceitação de cada um deles para o processo de transição.
2) Os valores desta empresa sua ética e transparência entre seus colaboradores são aspectos primordiais durante a fase de negociação.
3) Perdição e Sadia e Trip e Azul (sucesso).
4) Quando duas empresas se unem, a cultura de cada uma deve continuar sendo defendida e cada vez mais valorizada.Embora isso possa causar algum atrito , cada organização deve conhecer e adaptar-se a cultura a da empresa que se tornou parceira, pois, os conflitos culturais da empresa podem influenciar à um fracasso na negociação dos representantes de ambas organizações.
Grupo 7 (8° Semestre B Adm):
ResponderExcluir1) Com a incorporação e fusão de empresas e a criação de grupos corporativos, surge a necessidade de padronização da metodologia de trabalho e integração de conhecimentos e valores entre as unidades. Para tal, são implementados projetos em comum entre unidades do mesmo grupo, de forma a alcançar objetivos diretamente ligados à estratégia da corporação.
2) Se a cultura organizacional das organizações são próximas e se agregam valores entre si e que vão gerar valore entre as empresas.
3) O Banco Santander e Real tiveram dificuldades em suas culturas organizacionais, em suas fusões, muitos colaboradores ate a unificação tiveram dificuldades de assimilar a nova cultura do novo Santander que agregou o real e do próprio Santander.
O ponto frio e Casas Bahia, a integração das culturas foi mais fácil de assimilação dos colaboradores, por serem empresas com uma cultura mais próxima embora cada uma atue em uma determinada classe social.
4) As fusões são fundamentais para empresas de determinados setores e ate mesmo para aumentar a lucratividade, mais deve ser feito de uma maneira bem pensada para não atrapalhar a rentabilidade da empresa e agregar valor e não prejudicar ambas as empresas.
Grupo dois 8º B
ResponderExcluir(1-) Os hábitos e costumes, crenças e valores dos indivíduos e empresas tem que entrar em sintonia, para elaborar fusão e a partir daí a transição da cultura organizacional de ambas as empresas.
(2-) Plano de expansão, procurar mesmo ramo do produto ou serviços, para melhor fusão e adaptação da cultura e ética empresarial. As diretrizes da fusão e representatividade de cada organização envolvida diante do mercado.
(3-) Perdigão e Sadia, Banco Santader e Real que tiveram um pouco de dificuldade com suas culturas e similares.
(4-) A cultura é de suma importância para que alianças e parcerias venham a ter sucesso, uma vez que a cultura pode ser aprimorada, ambas as empresas envolvidas tendem a obter lucros e sem duvidas devemos de pensar também na ética empresarial de ambas as partes.